Mundo de pluralidades. Sociedade de diversidades. De múltiplas escolhas. Mundo que muito nos propicia, nos oferece, nos cobra. Mas sempre ansiamos mais.

Conscientemente, sabemos quais são as nossas reais necessidades?

Há tantos caminhos a percorrer até a tão esperada fonte, onde saciaremos nossa sede de espiritualidade...

Nos primórdios tempos, bem antes dos escritos de Mateus, haviam os chamados "homens do caminho" que versavam A Palavra de Jesus, convidando-nos para a prática da serenidade, da paz, do amor.

Semearam tão bem que, mesmo passados mais de dois mil anos, ainda há árvores que continuam a nos oferecer os doces frutos de outrora.

O amor se estendeu, prosperou mas ainda há muito trabalho para exercer e multiplicar esse afeto entre nós.

Quando abraçamos esse ideal, certamente, estamos meditando "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

Diante do exposto, passamos a questionar menos os objetivos da vida.

As tormentas das indecisões são atenuadas quando somos plenificados de harmonia.

Migrando para o interior bem particular, não me envergonho, nem tampouco, temo ser rotulado sonhador. Na verdade, me empolgo porque tenho a esperança que a correnteza nos levará à plenitude.

Que a nossa presteza, solidariedade e compreensão não sejam benefícios sazonais.

Que a ética não seja somente um sofisticado paradigma. Basta, tão somente, adotarmos a honestidade como padrão de conduta para atendermos ao chamado, ao honroso convite.

Daí por diante, vibre, rejubile-se. Você encontrou o verdadeiro sentido do existir!

Não se deixe abater diante das indignidades que você presencia. Prossiga... Não esmoreça  se o seu semelhante não lhe acompanhar.

Tenha sempre o desejo de melhoria.

Nosso corpo de carne encontra ânimo quando incorpora valores e vivências no progresso social.

Mas a dignidade espiritual é uma conquista que nos acompanha para sempre.

E, o isolamento momentâneo não é fuga. Na verdade é o necessário e programado recolhimento para um melhor refletir.

Sou integrado às coisas do coração do meu semelhante.

Entendo que o mundo com a sua turbulenta contemporaneidade, pode e deve ter a salutar e perfeita convivência com a pátria espiritual.

E, por estar inserido nesse fator de progresso, acredito que, queiramos ou não, a evolução é um imperativo universal.

Consciente estou.