FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE
Por Luiz A G Rodas

As teologais virtudes
Fortalezas do Encarnado Verbo
Alimentam o meu espírito
Que nada, por nada me exacerbo
Diante das divinas evidências
Acredito no que não enxergo

A primeira é a FÉ
Que me dar a segurança
Aceitando os desafios
Com coragem e confiança
Pelo batismo firmei
Com Deus Pai uma aliança

Para não mais confundir
Veremos a diferença
Longe de qualquer debate
Contratempo ou desavença
Pois a Fé que tenho muito
Difere tanto da crença

Usada indevidamente
Por muitos, banalidade
Impróprias, vagas palavras
Desviam a finalidade
Falsos, muitos profetas
Nenhuma credibilidade

A segunda é a ESPERANÇA
Esperar: ato simplista
Melhores dias virão...
É pensamento capitalista
De quem grita aos quatro cantos
Eco, falso moralista

Sonhadores como eu
Que buscam a harmonia
Esperam que esse mundo
Se livre da agonia
Os protestos veem à tona
Em manchetes de utopia

Apesar do voto vencido
Jamais pensei desistir
Acredito bem no ditado
Que o melhor tá por vir
Venço as batalhas diárias
Conjugando o verbo sorrir

A terceira é a CARIDADE
A indicadora da moral
Dos elevados espíritos
Num afinado coral
Cantando que a virtude
Não é moda. É atemporal

Não confunda com esmola
Benefício, retribuição
É sentimento espontâneo
Em altruísta ação
Amor por Deus ensinado
Em forma de compaixão

A Caridade efetiva
O Papa Francisco promove
Pela atitude se compreende
Como prática que se move
E a humanidade perplexa
Amor que a todos comove.